Degradação Ambiental da Caatinga

A Caatinga vem sendo desmatada ao longo dos últimos anos. Em 2015, um estudo mais aprofundado do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, revelou que há 40% de Caatinga Preservada, 45% de Caatinga Degradada, 7,2% de Solo Exposto, 6,5% de lavoura e 0,7% de lugares com água. Entre as áreas degradadas, se destacam os estados de Alagoas, Ceará, Bahia e Pernambuco.

Na vegetação da Caatinga, existe uma alta produção de calor, o que acaba sendo bastante adequada para usar suas árvores como lenha. Isso juntamente com a grande necessidade de energia, pois algumas regiões sofrem com a falta de recursos financeiros e do comparecimento do Estado, é a principal causa do desmatamento da Caatinga. Existe a estimação de que 30% da energia usadas pelas indústrias das regiões vem dessa prática de extração da lenha da vegetação.

QUAIS OS EFEITOS DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL ?

Uma consequência do desmatamento da Caatinga é a desertificação, que é um processo de degradação da terra nas zonas áridas, semiáridas e sub-úmidas secas, que são resultado dos fatores naturais ou das atividades humanas. Com regiões de clima mais quente e com poucas chuvas, verifica-se em algumas áreas da Caatinga a tendência de desertificação, pois há desidratação dos solos ocorrido pelo alto índice de evaporação. E com a remoção da vegetação, o problema fica intenso, além de tornar os solos mais expostos, altamente propensos a erosões e outros problemas ambientais.

EXISTE SOLUÇÃO PARA ESSE PROBLEMA AMBIENTAL ?

Tentando resolver esse problema, o Ministério do Meio Ambiente criou o PPCaatinga (Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Caatinga) para combater o desmatamento local. O objetivo é a criação de um planejamento com a intenção de reduzir a degradação que cresce cada vez mais da vegetação. Além disso, estão sendo criadas iniciativas para reflorestamento, recuperação dos solos e das bacias hidrográficas da região.É preciso também que os governos tanto municipais, estaduais ou federais tenham ações de planejamento que tenha o objetivo de diversificar as fontes de energia locais, e dar mais atenção a sustentabilidade da região.